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Rio Acre sobe, mas seca histórica continua a assolar Rio Branco

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Após atingir o nível mais baixo da história da capital acreana nesta sexta-feira (20), marcando 1,23m, o Rio Acre apresentou uma leve subida nas últimas 24 horas. No entanto, o aumento de apenas um centímetro não ameniza a gravidade da seca severa que assola a região, com o principal manancial de Rio Branco atingindo os menores níveis em mais de cinquenta anos.

A situação crítica tem dificultado o abastecimento de água para comunidades ribeirinhas, que dependem de carros-pipa para sobreviver. O Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saerb) construiu uma barragem próxima à Estação de Tratamento de Água para garantir a captação e evitar o colapso no sistema de abastecimento da zona urbana de Rio Branco.

A crise hídrica só deve ser superada com a chegada do inverno amazônico e o início do período chuvoso, que se intensifica a partir de novembro.

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Em meio à crise hídrica, a capital acreana ainda enfrenta a intensa fumaça proveniente de queimadas, que a tornou a cidade mais poluída do Brasil nos últimos dias. Diante da gravidade da situação, o prefeito Tião Bocalom decretou estado de emergência em saúde pública e ambiental na capital, com vigência de 90 dias. A medida visa garantir recursos para mitigar os impactos da seca e da poluição.

A situação em Rio Branco demonstra a urgência de ações para combater a seca e a desmatamento, que contribuem para o agravamento da crise ambiental no Acre. A população aguarda medidas eficazes para superar a seca histórica e garantir o acesso à água e um ambiente mais saudável.

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