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Rio Branco: Capital acreana enfrenta crise de poluição do ar, liderando ranking mundial

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A capital do Acre, Rio Branco, enfrenta uma grave crise de poluição do ar, ocupando o triste posto de cidade com o ar mais poluído do mundo nesta quinta-feira (19), segundo dados do IQAir, organização parceira da ONU e do Greenpeace na monitorização da qualidade do ar global.

O índice de qualidade do ar em Rio Branco atingiu 428.8 µg/m³, classificando a situação como “muito insalubre” e quase 29 vezes acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15 µg/m³.

A situação crítica se estende a outras cidades acreanas, com Xapuri, Cruzeiro do Sul, Feijó e Manoel Urbano também registrando níveis de poluição classificados como “muito insalubre”. Tarauacá, na região do Envira, apresenta o ar menos poluído do estado, mas ainda assim com índice “insalubre”, ultrapassando em mais de quatro vezes o limite recomendado.

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De acordo com o pesquisador de metrologia Davi Friale, as chuvas intensas esperadas para o fim de semana passado nas planícies bolivianas, que poderiam extinguir os incêndios responsáveis pela fumaça que atinge o Acre, não se concretizaram. “Por isso a fumaça persiste, e os ventos continuam a soprar da Bolívia para o Acre. A partir de hoje, os ventos devem mudar de direção, levando a fumaça para o interior do Amazonas e retornando para a Bolívia a fumaça que de lá veio”, explicou Friale.

A situação exige medidas urgentes para combater os incêndios e proteger a saúde da população acreana. É fundamental que as autoridades intensifiquem os esforços para controlar os focos de incêndio na Bolívia, bem como implementar medidas de proteção à saúde, como o uso de máscaras e a redução de atividades ao ar livre.

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