Rio Branco: Enchente força mudança de planos e adia início do ano letivo em escolas

A enchente do Rio Acre, que atinge níveis críticos em Rio Branco, impacta diretamente a vida dos moradores, incluindo a rotina escolar. A Prefeitura, em medida preventiva, decidiu transferir os desabrigados que estavam abrigados em escolas para o Parque de Exposições, garantindo que o início do ano letivo, previsto para segunda-feira (17), não seja prejudicado.

Inicialmente, seis escolas teriam suas aulas suspensas, mas a Defesa Civil optou por adiar o retorno apenas em duas unidades: Maria Lúcia e Willy Viana, que continuarão abrigando famílias desalojadas. As demais escolas, como Chico Mendes e Benfica, retomarão as aulas normalmente, com a possibilidade de interrupção caso as águas avancem. As escolas localizadas em áreas de risco de alagamento, como Marilene Mansour (Bairro Quinze) e Maria Izaliz Teixeira (Bairro Recanto dos Buritis), também retomarão as atividades.

A decisão foi tomada após reuniões entre a Defesa Civil, a Secretaria de Educação e representantes das escolas afetadas. O prefeito Tião Bocalom (PL) e o secretário de Educação, Alysson Bestene, devem oficializar as informações em coletiva de imprensa neste domingo (16), no Parque de Exposições.

A enchente do Rio Acre já atinge diversos bairros da capital acreana, causando transtornos e obrigando famílias a deixarem suas casas. Segundo o último boletim da Defesa Civil Municipal, 400 pessoas estão em abrigos, 843 estão desalojadas e 16 comunidades rurais foram atingidas, afetando 6.358 famílias. O número total de pessoas impactadas pela cheia em Rio Branco chega a 23.681.

A Prefeitura de Rio Branco monitora a situação e está trabalhando para minimizar os impactos da enchente, garantindo assistência às famílias atingidas e buscando soluções para o retorno das aulas nas escolas afetadas o mais breve possível.