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Rio Branco figura entre as 10 cidades com pior índice de tratamento de esgoto, aponta pesquisa

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Um estudo recente revelou uma situação preocupante em relação ao saneamento básico em Rio Branco. Apenas 36,39% do esgoto produzido na capital acreana é tratado, colocando a cidade entre as 10 piores do país nesse quesito, de acordo com o Instituto Trata Brasil.

Com quedas constantes no ranking, Rio Branco enfrenta grandes desafios, como a falta de acesso à coleta de esgoto para mais de 325 mil habitantes e a ausência de água tratada para 193,6 mil residentes. Infelizmente, esses números refletem uma realidade preocupante em todo o Brasil, onde 46,2% das moradias enfrentam problemas de saneamento.

Com base nos dados da PNADCA de 2022, o Instituto Trata Brasil destacou que, dos 74 milhões de domicílios analisados, 8,9 milhões não têm acesso à rede de água e 22,8 milhões carecem de coleta de esgoto. Essa falta de saneamento básico impacta diretamente na saúde das pessoas, especialmente crianças e jovens.

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Os estados mais afetados por essa situação são Pará, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, onde as disparidades raciais se tornam evidentes. O estudo aponta que brancos, pretos, amarelos, pardos e indígenas sofrem com a falta de acesso à rede de água em diferentes proporções.

Além disso, o estudo também ressalta deficiências no abastecimento irregular de água, disponibilidade de reservatórios, presença de banheiros e coleta de esgoto em diferentes estados. O Rio Grande do Sul lidera as privações de reservatórios, enquanto o Pará enfrenta a maior carência na coleta de esgoto.

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