Rio Branco ganha Hino Oficial: Poesia e história em novas notas

Após um concurso público, a capital acreana, Rio Branco, finalmente possui um hino oficial que celebra sua história e identidade. A canção, composta por Paulo Arantes e Maria das Graças, foi apresentada à cidade nesta sexta-feira (23) e já se tornou motivo de orgulho para os riobranquenses.

A iniciativa da Prefeitura de Rio Branco em promover o concurso partiu da necessidade de a capital ter uma canção própria, assim como todas as cidades do Acre. Cinco finalistas disputaram o título, sendo avaliados pela qualidade da letra e da melodia.

O hino, que antes era uma música em comemoração ao centenário da colonização do Acre, agora retrata a história e a diversidade cultural da cidade de forma poética. O prefeito Tião Bocalom destacou a importância do hino para fortalecer o sentimento de pertencimento entre os moradores, especialmente entre as crianças, que agora poderão cantar a história de sua cidade nas escolas.

O governador Gladson Cameli também celebrou o momento histórico, afirmando que o hino, além de homenagear o passado, servirá como um guia para o futuro de Rio Branco.

A premiação do concurso reconheceu a excelência dos participantes: Paulo Arantes e Maria das Graças receberam R$ 12 mil pelo primeiro lugar, Antônio Ferreira Pereira levou R$ 5 mil pelo segundo lugar e Hilda Lopes foi premiada com R$ 4 mil pelo terceiro lugar.

A música, que já está disponível para o público, promete se tornar um símbolo da cidade, unindo os riobranquenses em um coro de amor e orgulho pela sua história.

Confira abaixo a letra do Hino de Rio Branco:

Abraçado pela mata

Nosso rio viu nascer

Uma Vila encantada

Uma vida a florescer

Luz, a quem vem chegando Chuva, para o chão brotar

Céu, nos abençoando

Rio Branco é o nosso lar

Capital da natureza

Um sinal, de encanto e sedução Ela nasceu cercada de belezas Do estado é o coração

Nossos povos da floresta

Seiva, vida pra ganhar

Algumas noites são de festa

E a sanfona a sanfonar

Refrão

Seringueiros vão à guerra

Brasileiros com armas na mão

Rio Branco! Nossa terra!

Um sagrado pedaço de chão!

Nossa gente mescla as cores

Sempre um povo tão gentil

Um buquê de muitas flores

Aquarela do Brasil

Nós, somos a história Lendas, cantos e paixão

Mas, pela sua glória

Rio Branco é inspiração

Hoje é encanto e alegria

Um clarão, na Hiléia tropical

Celebração da vida em harmonia

Na Amazônia ocidental

Gameleira é poesia

Viva, símbolo do amor

Toda frondosa é melodia

Num cenário encantador.

Refrão

Seringueiros vão à guerra

Brasileiros com armas na mão

Rio Branco! Nossa terra!

Um sagrado pedaço de chão!