RIO BRANCO
Rio Branco registra a terceira maior queda no preço da cesta básica em setembro de 2025

Rio Branco destacou-se em setembro de 2025 ao registrar a terceira maior redução no custo da cesta básica entre as capitais brasileiras, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo revela que o valor médio do conjunto de alimentos essenciais apresentou queda em 22 das 27 capitais analisadas.
Entre agosto e setembro, as maiores diminuições nos preços ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%). Em contrapartida, Campo Grande foi a capital com maior aumento, de 1,55%.
Na capital acreana, o valor da cesta básica passou a custar R$ 620,99, representando uma redução de 3,16% em relação ao mês anterior. Este valor corresponde a 44,23% do salário mínimo líquido, o que exige aproximadamente 90 horas de trabalho de um trabalhador que recebe o piso nacional para comprar o conjunto de alimentos. No mês anterior, era necessário dedicar 92 horas e 56 minutos para adquirir a mesma quantidade de itens.
Nos últimos cinco meses, de abril a setembro de 2025, a cesta básica em Rio Branco acumulou uma retração de 8,37% em seu valor.
O estudo do Dieese apontou que, de agosto para setembro, oito dos doze produtos que compõem a cesta tiveram redução de preços na capital acreana. Destacam-se o tomate (-16,33%), farinha de mandioca (-4,61%), arroz agulhinha (-4,13%), açúcar cristal (-1,66%), manteiga (-1,16%), leite integral (-1,09%), café em pó (-0,68%) e carne bovina de primeira (-0,29%).
Por outro lado, quatro itens apresentaram aumento em seus preços: banana (3,23%), óleo de soja (1,99%), pão francês (0,70%) e feijão carioca (0,44%).
No período de abril a setembro, nove produtos sofreram retração de preços, incluindo tomate (-20,70%), banana (-17,99%), arroz agulhinha (-12,24%), farinha de mandioca (-9,52%), pão francês (-4,96%), café em pó (-4,32%), açúcar cristal (-4,16%), feijão carioca (-1,94%) e carne bovina de primeira (-1,66%). Já manteiga (3,28%), óleo de soja (2,11%) e leite integral (0,42%) tiveram alta no mesmo período.
Com o salário mínimo fixado em R$ 1.518,00 em setembro, o trabalhador de Rio Branco precisou comprometer 44,23% de sua renda líquida para adquirir a cesta básica, uma redução em relação a agosto, quando esse percentual era de 45,67%.
