Rio Branco se manifesta contra o “PL da Devastação”: Um grito pela Amazônia

Neste domingo (1º), a Praça Povos da Floresta, em Rio Branco, foi palco de um ato contundente contra o Projeto de Lei 2159/2021, o famigerado “PL da Devastação”. Organizado pelo Comitê Chico Mendes e diversos movimentos sociais e ambientais do Acre, o protesto reuniu cidadãos preocupados com o futuro da Amazônia e o impacto devastador que essa legislação pode causar.

A manifestação, que começou às 16h, transbordou energia e indignação. Faixas, cartazes e bandeiras coloridas transformavam a praça em um mar de protestos pacíficos, mas firmes. A mensagem era uníssona: não ao retrocesso ambiental!

O PL 2159/2021, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, representa uma ameaça iminente à preservação ambiental do Brasil. A proposta, que flexibiliza drasticamente as normas de licenciamento ambiental, permite que empreendimentos sejam aprovados com base apenas em autodeclarações dos empreendedores, eliminando a necessidade de avaliações técnicas prévias por órgãos especializados. Essa medida irresponsável abre as portas para um aumento exponencial do desmatamento, colocando em risco a segurança de comunidades tradicionais e agravando a crise climática global.

A escolha da data não foi coincidência. Enquanto o Brasil se prepara para sediar a COP30, a conferência internacional sobre o clima em novembro, a mobilização em Rio Branco serve como um alerta eloquente: a sociedade acreana não se calará diante da ameaça à Amazônia. A convocação para o ato ecoava um sentimento compartilhado: a luta pela terra é fundamental para a sobrevivência e a preservação do planeta. A união dos movimentos sociais e ambientais demonstra a força da sociedade civil na defesa do meio ambiente e da justiça social.

O protesto em Rio Branco representa muito mais do que uma simples manifestação; é um grito de alerta para o Brasil e para o mundo. É um apelo pela preservação da Amazônia, um ecossistema vital para o equilíbrio climático global, e um compromisso com as gerações futuras. A luta continua, e a voz do Acre ressoa forte na defesa de um futuro sustentável.