RIO BRANCO
Rio-branquenses questionam falta de fumacê na cidade
A capital acreana tem registrado um aumento no número de casos de dengue nas últimas semanas. A Urap Roney Meireles, localizada no conjunto Adalberto Sena, virou referência em atendimentos para casos de dengue e COVID.
Além disso, especialistas alertam para outros dois, o mayaro e arbovírus, que têm os sintomas semelhantes aos da dengue.
As recomendações para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti é manter quintais e terrenos limpos, não deixar água parada, tampar baldes e cisternas.
Outra medida de eliminar o mosquito transmissor da dengue é o fumacê, que é um inseticida borrifado no ar que, além de matar do Aedes aegypti, mata o mosquito da chikungunya e zika.
Moradores de Rio Branco alegam que há muitos anos não a prefeitura não passa nos bairros com o fumacê.
“Moro há mais de 25 anos no bairro Conquista e faz anos que não vejo mais o fumacê passar por aqui. Antes passava um carro, depois homens com o equipamento nas costas e, agora, nem isso”, diz dona Francisca de Souza.
A reclamação também vem da senhora Inês Soares, 56 anos, moradora do bairro Santa Inês, localizado na região do Segundo Distrito da capital.
“Aqui em casa três pessoas já pegaram dengue. Faz tempo que não passa o fumacê no bairro e sei que os casos só aumentam”, diz
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da secretaria de saúde de Rio Branco, mas até o momento da publicação deste material, não obteve retorno sobre a previsão de passar fumacê nos bairros. O espaço segue aberto.