RIO BRANCO
Rosana questiona julgamento da anulação da eleição do Sinteac; Márcia comemora ‘vencimento da verdade’

Após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14) de anular a eleição da Chapa 2 para a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), as líderes das chapas envolvidas se manifestaram publicamente com posições contrárias. O tribunal reconheceu conflito de interesses em um integrante da chapa vencedora, mas não proclamou a Chapa 1 como ganhadora e determinou novo pleito após o esgotamento dos recursos.
A atual presidente do sindicato e líder da Chapa 2, Rosana Nascimento, afirmou que a entidade ainda não foi oficialmente notificada da decisão e destacou que o caso não está encerrado. “Ainda temos dois recursos a fazer. Houve um entendimento equivocado de que o secretário seria cargo comissionado, mas ele é professor em dois contratos e presta serviço para uma banca de advogado — o único emprego dele é de professor. O Estatuto é claro ao proibir apenas o exercício de cargo em comissão”, declarou ela.
Rosana também contestou o critério adotado pelo tribunal e fez uma comparação com a situação da chapa adversária: “Se fosse assim, a Márcia não poderia integrar chapa porque ela trabalha ao lado do secretário de Educação”. Ela ressaltou que a decisão não estabeleceu prazo para novas eleições e garantiu a continuidade da atual gestão: “Continuamos no cargo até o prazo do tempo de recorrer, e até as eleições”.
Já Márcia Lima, líder da Chapa 1 e autora do recurso que levou à anulação, comemorou o desfecho e avaliou-o como reconhecimento da postura adotada durante a campanha. “Estamos muito felizes porque entramos num processo sempre falando a verdade aos nossos colegas da educação. Respeitamos, não fizemos ataques, mostramos nossas propostas — o que a chapa da atual presidente não fez”, afirmou.








