RIO BRANCO
Sem proposta satisfatória por parte da prefeitura em audiência de conciliação, Sinteac alerta trabalhadores: “Nossa greve foi somente suspensa, podemos retornar a qualquer momento”
A audiência de conciliação entre a Prefeitura de Rio Branco e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) ocorreu na última segunda-feira, 18. Representando o município estava o secretário de administração Jonathan Santiago e segundo informativo do sindicato, nenhuma proposta de conciliação foi apresentada.
“Não tem bons olhos para o Auxilio Alimentação e nem elevar o valor da PEQ/ GIA. Não aceitou nenhuma proposta apresentada pelo o Sindicato. Só vai regulamentar o tal do contra turno que não reflete de forma uniforme aos servidores e criar mais uma referência na tabela dos funcionários juntamente com esta regulamentação do contra turno”, dizia o informativo aos servidores que participaram da greve que iniciou em 19 de julho e findou dia 23 de agosto.
Os trabalhadores foram informados ainda que as faltas da greve não serão descontadas, mas compensadas no decorrer do ano letivo conforme for encerrando o ano letivo nas escolas.
“De concreto nenhuma proposta e nem sinalização para o ano que vem. Ficou realmente a questão política de qualquer reajuste somente no ano que vem, ano de eleição como foi dito na mesa de negociação. O Prefeito Bocalom, consideramos um obtuso sem sensibilidade, sem capacidade de resolver este problema tão simples de ser resolvido, 2024 está chegando, não esqueçamos desta situação de 2023, com a declaração do Prefeito que deu 80% de ganho para os funcionários”, diz a diretoria.
Outra situação que o sindicato informou foi que haverá uma reunião na segunda quinzena de outubro para debater sobre a GIA/PEQ quanto a incorporação e algumas alterações do PCCR e também uma proposta para o ano que vem de reajuste para o ano de 2024.
“Vamos ficar aguardando esta reunião e manter-nos firmes na luta, sendo guerreiros e nada acontecendo de proposta nossa greve foi somente suspensa, podemos retornar a qualquer momento seja este ano ou não iniciar o ano letivo de 2024. Fiquem no aguardo das informações e chamamento do Sinteac”, diz.
A reportagem procurou o secretário Jonathan para saber seu posicionamento m relação a audiência, mas, até a publicação deste material, não obteve retorno.