RIO BRANCO
Servidores da educação de Rio Branco que não receberam hora extra prometida por prefeitura não farão lanche completar
A falta de competência da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco tem ultrapassado todos os limites. Assim como na época da escravidão, a atual gestão além de esconder diretos dos servidores ainda os obriga, com uma falsa promessa, a trabalharem mais.
Se o trabalho aumentasse e o salário e o descanso também poderia até valer a pena. Vários servidores estão trabalhando de segunda a sábado, muitos sem a hora extra do famoso sábado letivo, um gargalo entre os servidores de apoio.
A situação piora quando se trata dos merendeiros, que além de fazer sábado letivo sem receber o extra, muitos fazendo em média 35 horas semanais, quando tem um contrato de 30 horas. Outra situação. Outra situação da categoria foi a implantação do prato extra, dobrando o trabalho.
Com quase dois meses sendo servido para os alunos na entrada dos turnos, a promessa de pagamento por mais esse serviço não valeu para todos os servidores.
Uma fonte de dentro da própria Seme disse ao Na Hora da Notícia que não existe uma administração responsável na secretaria para tratar do direito dos servidores. Mas também ressaltou que muitos gestores não enviaram o documento informando que os manipuladores estavam fazendo o prato extra.
Diante da situação, dezenas de servidores disseram que não vão realizar mais o lanche extra.
“A gente é sempre esquecido, desvalorizado e humilhado. Eu não faço mais nenhuma refeição extra sem receber. Estou mais cansando, sobrecarregado e com dores frequentes de movimentos repetitivos”, disse um manipulador.
Em um grupo de aplicativo, os merendeiros contabilizam que recebeu ou não e prometem cruzar os braços e fazer somente o lanche proposto no contrato de sua admissão.
A reportagem entrou em contato com o secretário-adjunto Paulo Machado, que, mesmo visualizando a mensagem, não respondeu à equipe. O espaço segue aberto para possível manifestação.