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Servidores de apoio da educação de Rio Branco questionam aumento somente para professores

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Na última semana o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, realizou uma coletiva para anunciar o aumento de 15% para os professores da educação municipal. O aumento não agradou as categorias de apoio que durante a live na página da prefeitura questionou a valorização somente de uma parte do quadro.

Nas redes sociais, servidores das categorias de apoio se mostraram insatisfeito e falaram até em possível paralisação das classes.

Em resposta a um servidor, o Secretário Municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação (SEGATI), Jonathan Santiago, disse que foi pago um reajuste ao apoio já em janeiro desse ano.

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Em contrapartida, o servidor disse a Santiago que o valor pago já no vencimento de janeiro de 2023 foi um acordo firmado ainda no ano passado.

“Não foi dessa forma que o senhor estar falando, o que foi pago em janeiro de 2023, foi o acordo formado em 2022 onde FICOU ACORDADO: APOIO: 1400+100 em janeiro de 2023. PROFESSORES: o reajuste de 30% em 3 parcelas. Esses 15% não foi falado em nem um momento, parabéns ao prefeito por fazer tal ação, pois os professores merecem, mas, outra vez o apoio foi esquecido”, escreveu.

O Na Hora da Notícia procurou o secretário que se manteve ao dizer que a valorização do apoio foi o aumento de R$ 100.

“Os servidores de apoio já no pagamento de janeiro receberam com reajuste. Fundamental de R$ 1.400,00 para R$ 1.500,00 e médio de R$ 1500,00 para R$ 1.600,00”, disse Santiago. Quando questionado a possível articulações da categoria de apoio para pedir melhorias o secretário disse que o reajuste já concedido ao apoio, sem mesmo ter previsão para os professores e que não tinha problema e eles se articularem. “Sem problemas, mas já receberam o seu reajustes este ano”, enfatizou.

Servidores ainda tentam obter resposta dos sindicatos diante da situação, mas acreditam que por não se tratar de um ano político, ninguém irá buscar representá-los.

“Não estamos em ano político, por isso nenhum sindicato faz nada. Muito menos podemos esperar que a classe favorecida faça já que receberam um bom presente para não pensarem em greve tão cedo”, disse um servidor de quase 20 anos de carreira, que prefere não se identificar.

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