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Servidores do Cei José Anacleto Gomes recebem oficina sobre Afetividade na Educação Infantil

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Servidores do Centro de Educação Infantil José Anacleto Gomes, localizado no Loteamento Andirá, parte alta da cidade de Rio Branco (AC), receberam, na manhã desta terça-feira, 12, uma oficina sobre “Afetividade na Educação Infantil: Explorando Nossa Humanidade Compartilhada.

A ação contou como palestrante com a psicóloga e educadora parental, que atua na Defensoria Pública do Estado, Irteni Nunes. Para a profissional é urgente que seja compartilhado com educadores e pais o conhecimento como humanidade e como nos constituímos.

“É importante que tenham oficinas, vivências com profissionais sobre saúde mental e emocional nas escolas. É urgente que seja compartilhado com educadores e pais o nosso conhecimento como humanidade sobre como a gente se construiu emocionalmente, psiquicamente e no desenvolvimento emocional. Sobre tudo isso que compartilhamos na oficina é urgente que todos que lidam com crianças, que querem se conhecer melhor saibam sobre isso. Essa é a importância de primeira urgência para mim. Eu adoro quando tenho espaço em instituições de ensino ou grupos onde tem pessoas que lidam com crianças para falar sobre esse assunto”.

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Para a professora de educação infantil, Daphyne Araújo, que atua na área há 7 anos, O Grupo de Estudo em questão é necessário, mas muito desafiador.

“Não pelo fato da educação infantil não ter um ambiente acolhedor, mas porque nos remete a uma reconstrução de nós mesmos, e nos faz pensar no por quê das atitudes que tomamos na sala de aula, no que nos atinge de forma mais direta, causando estresse e desgaste no cotidiano”, pontua.

A professora destaca que tal estresse só é reflexo da criação e dinâmicas que tivemos com os adultos pilares na nossa formação como adultos: pais, avós, tios, professores, etc.

“Não propositalmente, nos ensinaram de forma errônea a trabalhar nossa afetividade e autoestima de uma forma negativa, reprimindo-as e nos causando insegurança. Reflexo da educação tradicional que tiveram, e que acabamos por reproduzir e imprimir nas crianças que ensinamos.

Falar de educação respeitosa, que diferente do que achava antes, tem mais haver com o respeito com os sentimentos, fase e individualidades da criança, e não a permissividade, é um dos maiores desafios da escola, no entanto, mais necessário. E espero que em breve, seja uma prática que se estenda fora do ambiente escolar, e principalmente no lar de cada criança. Pretendo me aprofundar e me tornar melhor profissional depois dos conhecimentos compartilhados hoje”.

A gestora da unidade, Thayza Cristini, fala sobre a importância de ações assim para a construção de um ambiente saudável para as crianças.

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“A temática é muito importante para construirmos um ambiente saudável principalmente para os nossos pequenos. E nós educadores precisamos estar bem emocionalmente, para lidarmos com as diversas emoções refletidas pelas crianças, precisamos ser humano, acolhedor e ter empatia”, conclui.

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