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RIO BRANCO

Sesacre reprova greve de médicos em meio a crise respiratória no Acre

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O Acre enfrenta uma situação crítica. Enquanto um aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente em crianças, sobrecarrega o sistema de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) reprovou a greve dos médicos estaduais, marcada para 9 de maio. A decisão do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) de paralisar atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas, mesmo mantendo a urgência e emergência, foi considerada inoportuna pela Sesacre.

Em nota oficial, o secretário Pedro Pascoal reconheceu o direito à greve, mas expressou profunda preocupação com o impacto da paralisação no contexto da atual crise de saúde pública. O aumento de casos de SRAG, segundo a Sesacre, torna a greve um risco inaceitável para a população, principalmente para os mais vulneráveis. A secretaria destacou a gravidade da situação, afirmando categoricamente que “não é o momento para paralisações que coloquem vidas em risco”.

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A Sesacre alegou que as principais reivindicações da categoria já estão em processo de atendimento. Entre as medidas citadas estão a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), o pagamento de verbas retroativas (incluindo auxílio-alimentação, adicional de insalubridade e gratificações), e a substituição da diretoria da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito. Apesar disso, a secretaria afirmou manter as portas abertas para o diálogo.

Por outro lado, o Sindmed-AC, representado por seu presidente Guilherme Pulici, justificou a greve pela falta de cumprimento de compromissos assumidos pelo governo, incluindo o pagamento de plantões extras e gratificações. A categoria somente retornará ao trabalho após a total satisfação de suas reivindicações.

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A situação evidencia um impasse entre a necessidade de atender às demandas da categoria médica e a urgência em garantir a assistência à população em meio a um surto de doenças respiratórias. A falta de consenso ameaça agravar ainda mais a crise de saúde no estado, colocando em risco a vida de milhares de acreanos. A solução para este conflito requer um diálogo urgente e efetivo entre o governo e o sindicato, priorizando o bem-estar da população.

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