RIO BRANCO
Sindicarnes rebate dados e aponta queda no abate de bovinos no Acre
O Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes) rebateu os números divulgados pelo Observatório do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre nessa sexta-feira (9). De acordo com o Diretor Executivo a entidade, Nenê Junqueira, o estado sofre há cinco anos consecutivos uma queda no abate de bovinos.
Segundo o sindicato, o aumento que ocorreu recentemente em relação ao 1º trimestre e o 2º trimestre de 2022, foi apenas uma leve recuperação na queda que já estava instalada, num período sazonal. “Teve uma recuperação comparando com o 1º trimestre. É um número positivo, mas não podemos computar como crescimento de abate e sim como uma recuperação de uma queda”, explicou Junqueira.
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Ao comparar o 1º e 2º trimestre de 2021 com o 2022, o gráfico mostra que os abates caíram. “Estamos há 5 anos consecutivos com os abates caindo no Acre”, afirma o Sindicarnes.
O crescimento comparando o 1º trimestre de 2021 com o 2º trimestre, é natural conforme relatado pela entidade, uma vez que o 1º trimestre (janeiro, fevereiro e março) é o forte do inverno amazônico, onde os ramais são de difícil acesso.
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“Por isso sempre tende a recuperar no 2º trimestre a quantidade de gado abatido. O Sindicarnes vê como uma recuperação e não crescimento”. O setor de bovinos teve o abate de 325 mil cabeças em 2021, um recuo de 12% em relação a 2020, quando foram 370 mil cabeças.
Ao comparar 2022 com o consolidado de 2021, teve redução no abate de bovino de 6%. “Estamos há 5 anos em queda de abates. Infelizmente não é isso que está ocorrendo. Está em queda. Nós seis primeiros meses o Acre abateu 159 mil cabeças, sendo que ano passado foram 170 mil”. Segundo o Sindicarnes, a queda é de -6% no acumulado de 2021 a 2022.