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RIO BRANCO

Sindicato cobra justiça por morte de vigilante em Rio Branco

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A morte do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, durante uma tentativa de assalto à Escola Maria Raimunda Balbino, em Rio Branco, gerou indignação e luto na comunidade e, especialmente, entre os vigilantes acreanos. O crime, ocorrido na madrugada de segunda-feira (7), expôs a vulnerabilidade dos profissionais de segurança e reacendeu o debate sobre a segurança pública na região.

Três criminosos invadiram a escola com o objetivo de roubar a arma do vigilante. O confronto resultou na morte de Raimundo, enquanto um dos assaltantes ficou ferido e foi detido, e os outros dois foram presos posteriormente. A rapidez da ação policial, prendendo os suspeitos no mesmo dia, é um ponto positivo, mas não apaga a dor da perda e a necessidade de medidas mais amplas.

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Raimundo Nonato Sousa dos Santos, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre, expressou a firme intenção da entidade em acompanhar de perto as investigações e exigir justiça. A declaração enfatiza o compromisso do sindicato em lutar por uma apuração rigorosa, garantindo que os responsáveis sejam punidos exemplarmente. A bandeira do sindicato a meio mastro demonstra o luto e a solidariedade à família enlutada.

A tragédia destaca a precariedade das condições de trabalho enfrentadas pelos vigilantes. O sindicato ressalta que este não foi um caso isolado, tendo ocorrido recentemente outros incidentes semelhantes, embora sem vítimas fatais. Essa recorrência demonstra a necessidade urgente de ações preventivas e de maior investimento em segurança para proteger esses profissionais. A busca por armamento pelos criminosos, direcionada aos vigilantes, evidencia a gravidade da situação e a necessidade de políticas públicas mais eficazes.

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O apoio oferecido pelo sindicato à família de Raimundo, incluindo o auxílio-funeral previsto na convenção coletiva e o suporte da empresa, demonstra a solidariedade e o compromisso da entidade com seus associados. No entanto, ações pontuais não são suficientes. É preciso um esforço conjunto entre autoridades, empresas e sindicatos para garantir a segurança dos vigilantes e prevenir novas tragédias.

A morte de Raimundo é um grito por mudanças. É crucial que as autoridades invistam em melhores equipamentos de segurança para os vigilantes, em treinamento adequado e em políticas que fortaleçam a segurança pública como um todo. A sociedade como um todo precisa se engajar nesse debate, exigindo ações concretas para proteger aqueles que zelam pela segurança de nossas escolas e comunidades. A memória de Raimundo deve servir de alerta e impulsionar transformações reais e duradouras.

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