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RIO BRANCO

Sinteac ameaça greve e inicio do ano letivo de 2026 fica em risco no Acre

Publicado em

Foto: Whidy Melo

Rio Branco, Acre – O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) elevou a tensão com o governo estadual ao anunciar que o ano letivo de 2026 poderá não ter início caso as principais reivindicações da categoria não sejam atendidas. A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, fez o anúncio nesta terça-feira (21), após uma assembleia que avaliou o andamento das negociações com o governo.

As principais demandas dos professores incluem o retorno da antiga tabela salarial e o reajuste de 10% nos vencimentos. Segundo Rosana Nascimento, a categoria segue firme na cobrança por melhorias salariais e no cumprimento de acordos anteriores.

“Vamos aguardar esse final de quadrimestre e, caso não devolva os nossos 10%, ficou deliberado não iniciar o ano letivo de 2026”, declarou Rosana, demonstrando a insatisfação da categoria.

O Sinteac comemorou uma decisão judicial recente que negou o pedido de ilegalidade da greve dos professores da rede estadual, deflagrada no início deste ano. O entendimento da Justiça garantiu o direito de manifestação da categoria, fortalecendo a posição do sindicato nas negociações.

“A Justiça não concedeu o pedido de ilegalidade da greve e tampouco proibiu a categoria de se manifestar. O desembargador Francisco de Djalma foi fundamental nessa conquista”, destacou a presidente do Sinteac.

Com o impasse, o sindicato reforça que, se até o fim do quadrimestre o governo não apresentar uma resposta concreta às demandas, os profissionais da educação poderão paralisar as atividades no início do próximo ano letivo. A ameaça de greve coloca em risco o calendário escolar e gera incerteza para alunos e pais.

A expectativa é que o governo do Estado apresente uma proposta para atender às reivindicações dos professores até o final do quadrimestre. Caso contrário, a greve poderá se concretizar, com consequências para a educação no Acre.

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