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Situação Crítica: Acre em estado de emergência com escassez de UTIs

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O estado do Acre enfrenta uma grave crise de saúde, levando o Governo a decretar emergência em saúde pública em todo o território por um período de três meses. Essa medida foi tomada devido ao alarmante aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e à preocupante superlotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo dados do Observatório em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) nesta segunda-feira (20), o Acre não possui leitos de UTI disponíveis. Apesar dos esforços, os 27 leitos no Pronto-Socorro, 18 na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), 20 no Hospital Santa Juliana e 10 no Hospital Regional do Juruá encontram-se todos ocupados, evidenciando a grave falta de capacidade de resposta diante da atual situação de emergência.

O decreto determina à Sesacre a coordenação das ações dos órgãos e entidades competentes para enfrentar essa crise, autorizando a implementação de medidas administrativas urgentes para reverter a situação e buscar a normalidade no sistema de saúde.

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Enquanto a ocupação dos leitos pediátricos permanece em níveis menores, com apenas 4 dos 15 leitos clínicos ocupados no Pronto-Socorro de Rio Branco e 9 dos 20 leitos de UTI pediátricos ocupados no Hospital Iolanda Costa e Silva, conhecido como Hospital da Criança, é preocupante ver que 39 dos 50 leitos clínicos estão ocupados neste momento.

A grave escassez de leitos de UTI ressalta a urgência de ações efetivas para lidar com a crise sanitária que assola o estado do Acre.

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