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RIO BRANCO

Sobrevivente descreve momentos de terror em tragédia que vitimou dois pintores em Rio Branco

Publicado em

Foto: Rede Amazônica

A tragédia ocorrida na quinta-feira (12) no reservatório de água do Condomínio Via Parque, em Rio Branco, deixou uma marca profunda. José Coutinho, o único sobrevivente, descreveu o desespero vivido ao lado de Ruan Roger da Silva Barbosa e Diony Magalhães Oliveira, que morreram por asfixia seguida de afogamento.

Os três pintores trabalhavam na pintura interna da caixa d’água, expostos aos fortes vapores tóxicos do produto utilizado. Para minimizar os riscos, eles se revezavam em períodos de cinco minutos dentro do reservatório. No entanto, a exposição, mesmo curta, foi fatal para dois deles.

Diony, genro de José Coutinho, foi o primeiro a apresentar sintomas de intoxicação, demonstrando desorientação. José e Ruan, ao tentarem socorrê-lo, também foram vítimas dos vapores. Em um relato angustiante, José descreve a perda de consciência e a incapacidade de compreender como conseguiu escapar do reservatório. “Eu falei: ‘Ruan, vamos subir e pedir socorro’. Foi na hora que a minha mente entrou em colapso e não sei como consegui sair”, relatou.

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A tragédia destaca os perigos da exposição a produtos químicos sem as devidas precauções de segurança. A falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e a ausência de um plano de segurança para trabalhos em espaços confinados podem ter contribuído para o trágico desfecho. A história de José Coutinho serve como um alerta sobre a importância da segurança no trabalho e a necessidade de medidas preventivas para evitar novas tragédias. A investigação sobre as causas do acidente deve esclarecer as responsabilidades e apontar caminhos para garantir a segurança dos trabalhadores em situações de risco.

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