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Superintendente da RBTrans atribui paralisação do transporte público em Rio Branco a “forças estranhas”

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Foto: ac24horas

A paralisação do transporte público de Rio Branco na manhã de segunda-feira (13), causada por trabalhadores da Ricco Transporte em protesto contra atrasos salariais, gerou forte repercussão. Nesta terça-feira (14), o superintendente da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), Clendes Vilas Boas, atribuiu a manifestação à influência de “forças estranhas”, alegando que os motoristas foram induzidos ao erro.

Vilas Boas afirmou que a Ricco Transporte havia informado à RBTrans sobre um acordo com o sindicato para o pagamento dos salários até as 17h desta terça-feira. Segundo ele, a paralisação ocorreu sem aviso prévio, prejudicando cerca de 80% dos usuários do transporte coletivo. O superintendente sugeriu a existência de motivações políticas por trás da ação, sem, no entanto, citar nomes ou apresentar provas concretas.

Embora reconhecendo a legitimidade da reivindicação salarial dos trabalhadores, Vilas Boas criticou a falta de aviso prévio de 72 horas, exigido por lei, e classificou a paralisação como ilegal e irresponsável. Ele argumentou que os motoristas, embora não culpados, foram usados como instrumento por indivíduos com “intenções políticas obscuras”.

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A RBTrans, em nota oficial, reforçou a ilegalidade da paralisação abrupta, destacando que a privação do direito de ir e vir da população configura crime e viola princípios constitucionais. A nota ressalta que os usuários não deveriam arcar com as consequências de disputas internas entre a empresa e os trabalhadores.

Vilas Boas reiterou que, de acordo com suas apurações, o pagamento dos salários estava acertado entre a empresa e o sindicato, classificando o ocorrido como uma grave falha de comunicação e um erro induzido por terceiros com interesses políticos. A declaração do superintendente carece, porém, de maiores esclarecimentos e evidências para corroborar suas alegações.

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