RIO BRANCO
Temperaturas extremas marcaram 2024 no Acre, diz Davi Friale

2024 no Acre foi um ano de contrastes climáticos, com temperaturas que oscilaram entre o frio intenso e o calor escaldante, demonstrando a força da natureza e a fragilidade do equilíbrio ambiental.
A mínima de 11,8°C em Epitaciolândia no dia 29 de maio nos remete a um inverno rigoroso, contrastando com a máxima de 39,6°C em Tarauacá, no dia 24 de setembro, que nos transporta para um verão abrasador. Rio Branco, a capital, também vivenciou essa dualidade, com temperaturas que variaram entre 12,8°C e 38,6°C, uma amplitude térmica significativa.
O ano foi marcado por 22 ondas polares, com nove delas classificadas como friagens. A primeira onda polar chegou em março, e a última, surpreendentemente, no dia de Natal, trazendo um clima natalino inusitado para o Acre. As friagens, típicas do período mais frio, se estenderam de maio a setembro.
A força da natureza se manifestou também em eventos extremos. A chuva mais intensa em 24 horas, registrada em Rio Branco, atingiu 89 mm no dia 3 de janeiro. O vento mais forte, com 76,7 km/h, foi registrado em Feijó no dia 24 de agosto. Na capital, a rajada mais intensa, de 68,6 km/h, ocorreu no dia 5 de novembro.
Em relação à umidade do ar, Feijó registrou o dia mais seco do ano, com apenas 19% de umidade relativa no dia 26 de setembro, enquanto Rio Branco atingiu o índice mais baixo de 20% no dia 13 de agosto.
O ano de 2024 no Acre nos mostra a dinâmica do clima, com eventos extremos e a alternância de temperaturas, um lembrete da importância de nos adaptarmos às mudanças climáticas e de buscarmos soluções para minimizar os impactos.
