Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

RIO BRANCO

Terceirizados denunciam que contratos antigos da empresa ASA não estão recendo ticket alimentação

Publicado em

Um grupo de funcionários da empresa ASA, que presta serviços de limpeza para o estado, entrou em contato com a redação do Na Hora da Notícia relatando que os profissionais com contratos antigos não estão recebendo o ticket alimentação.

“Gostaríamos de saber o motivo de que quem trabalha na empresa ASA há mais tempo não está recebendo o ticket alimentação, porque o Fagner Calegário falou que faltava só o governador passar para secretaria para a gente poder ter o mesmo direito que os novos contratados”, disse um dos trabalhadores, que prefere não se identificar.

O funcionário questiona ainda que não entende o motivo de só os novos contratos receberem o benefício já que o deputado Calegário colocou nas redes sociais que já foi conquistado o direito.

Continua depois da publicidade

“Somos da mesma empresa, fazemos os mesmos serviços, ganhamos um salário mínimo para limpar chão e não ganhamos o ticket alimentação, muito menos salubridade. Nós da terceirização não somos valorizados. Só estamos questionando nossos direitos, não estamos pedindo dinheiro de ninguém, só queremos nossos diretos”, diz o trabalhador.

A equipe de reportagem procurou o deputado Calegário, que representa a classe na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC), para saber seu posicionamento em relação a essa denúncia. Calegário afirmou não ser somente os funcionários da empresa ASA que estão sem receber o ticket alimentação.

“Pelo que eu apurei são várias empresas, cujo o contrato é anterior a 2019 e que, na convenção coletiva, em 2019, ficou assegurado aos trabalhadores o pagamento do auxílio alimentação para os contratos novo, ou seja, para os contratos que fossem assinados com a administração pública a partir da convenção coletiva. Acontece que, na prefeitura hoje, todos os contratos preveem auxílio alimentação de todas as empresas. No governo do estado, a secretaria que, provavelmente, está dando esse problema é a de educação, que todos os contratos anteriores a 2019 não previa o auxílio alimentação. E até o momento a secretaria não repactuou com essa previsão”, disse o deputado.

Calegário frisou ainda que tem direito ao auxílio alimentação todos os trabalhadores de contratos posteriores a 2019 que já tinha essa previsão. “Para quem não tem essa previsão fica resguardado que, a partir do momento que a administração fizer esse repasse, os trabalhadores terão assegurado esses direitos”, explicou.

A reportagem também procurou o presidente do Sindicato das Empresas Terceirizadas no Acre, mas até a publicação desta matéria, não obteve resposta.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress