RIO BRANCO
Terceirizados que prestaram serviço para a prefeitura de Rio Branco alegam que não receberam seus vencimentos referente a maio de junho
Um grupo de terceirizados da empresa TecServe, que presta serviço para a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), procuraram o Na Hora da Notícia para denunciar que estão com que não receberam seus vencimentos de maio e junho de 2022.
Segundo um dos denunciantes, que prefere não se identificar, “a Secretária de Saúde faz pouco caso com nossa situação, simplesmente, porque procuramos o prefeito Bocalom para tentar resolver nossa situação já que ela não conseguiu resolver. O dono da empresa TecServe falou que usou o dinheiro para pagar algumas contas pessoais e que agora não tem como pagar nossos salários”, disse.
Ainda segundo os denunciantes, parece que a SEMSA fez o repasse, mas a empresa não os pagou, alegando um possível bloqueio judicial. Eles dizem ainda que tiveram uma reunião no dia 24 de junho com o chefe do setor pessoal da SEMSA, Jorge Clei e que ele os informou que tentaram contato com a empresa (TecServe) para o pagamento dos funcionários e também não tiveram retorno.
Ainda de acordo com os trabalhadores, o contrato coma empresa acabou dia 30 de junho e que em reunião com o setor jurídico e a secretaria eles se comprometeram a realizar os pagamentos e que os demais direitos os funcionários deveriam buscar junto com a justiça, que eles só poderiam fazer isso, pois tinham um dinheiro a repassar para a empresa e repassaria direto para as contas dos prestadores de serviço.
Depois disso, o dono da empresa fez uma reunião avisando que todos estavam de aviso e que não houve bloqueio judicial nenhum, que haviam entendido errado, porém os servidores afirmam ter áudios do empresário no grupo de trabalho, onde ele afirmava que estava passando por dificuldades. Por fim, os trabalhadores estão até hoje sem receber seus pagamentos.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da prefeitura de Rio Branco, para saber se eles estariam tomando alguma medida com a situação dos trabalhadores, mas, até o momento dessa publicação, não obteve resposta. O espaço segue aberto para possível manifestação.