Tragédia Aérea no Acre: IML encerra análise sem identificar corpo de última vítima

Após dois meses desde o trágico acidente aéreo que abalou a cidade de Rio Branco, no Acre, ainda há uma dolorosa incerteza. O Instituto Médico Legal (IML) concluiu as análises de DNA, porém, infelizmente, não foi possível identificar o corpo de Francisco Eutimar, de 32 anos, o último passageiro do avião que permanecia sob investigação.

Agora, a família de Francisco terá que enfrentar o desafio de solicitar a presunção de morte, um procedimento necessário para declarar o falecimento de uma pessoa que desaparece em circunstâncias em que a sobrevivência é improvável.

Mesmo com a utilização de amostras de DNA de familiares de Francisco Eutimar, os fragmentos analisados pela polícia técnico-científica não permitiram a identificação da vítima.

Francisco era residente de Eirunepé, uma cidade localizada no interior do Amazonas. O IML emitiu um documento oficial atestando a impossibilidade de identificação do corpo. Agora, a família precisará buscar o auxílio da justiça para obter a declaração de falecimento.

Relembrando o trágico episódio, a aeronave modelo Gran Caravan decolou do Aeroporto Internacional de Rio Branco com destino à cidade de Envira, no Amazonas. Porém, apenas um minuto após a decolagem, às 7h21 do domingo, 29 de outubro, ocorreu a queda da aeronave.

A bordo estavam duas tripulantes e dez passageiros, incluindo uma criança de apenas 1 ano e 7 meses, que viajava ao lado de sua mãe. Infelizmente, todos os ocupantes perderam suas vidas no acidente.

Os moradores locais foram os primeiros a chegar ao local da queda do avião, deparando-se com uma cena devastadora. A aeronave explodiu e todos os ocupantes foram vítimas do incêndio, deixando uma marca indelével na memória da comunidade.