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Três corpos das vítimas do acidente aéreo em Rio Branco ainda não foram identificadas pelo IML

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Após cinco dias da trágica queda do avião Caravan em Rio Branco, que resultou na perda de 12 vidas, incluindo o copiloto e dois passageiros, as famílias aguardam ansiosamente a liberação dos corpos restantes para dar um adeus digno aos seus entes queridos. No entanto, devido ao estado das amostras carbonizadas, a identificação dos corpos está se mostrando um desafio para os peritos da Polícia Técnico-Científica do Acre.

Até o momento, nove corpos foram identificados com sucesso através da análise das arcadas dentárias e já foram liberados para suas respectivas cidades de origem. Contudo, o corpo do piloto, Cláudio Atílio Mortari, foi liberado recentemente, porém o translado aguarda a decisão das famílias tanto dele quanto do copiloto, Kleiton Lima Almeida, que desejam que ambos sejam levados juntos para o Pará.

O diretor da Polícia Técnico-Científica, o perito Sandro Martins, explicou que devido à baixa qualidade das amostras decorrentes do incêndio da aeronave, a técnica de identificação pela arcada dentária não pôde ser aplicada nos corpos restantes. Portanto, será necessário realizar exames de DNA para identificar as três últimas vítimas.

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Embora seja um trabalho desafiador devido ao estado das amostras, os peritos estão determinados a realizar o processamento das amostras e compará-las com as amostras de referência das famílias. As amostras dos familiares do copiloto estão a caminho do Acre, vindas do Pará. Embora não possa ser estimado um prazo para a conclusão desse processo, espera-se obter resultados positivos e identificar os corpos o mais rápido possível.

Os corpos aguardando identificação são os de Kleiton Lima Almeida, copiloto de 39 anos, que havia se tornado pai há um mês; Antônia Elizângela, natural de Envira (AM); e Francisco Eutimar, de 32 anos, natural de Eirunepé (AM).

A aeronave pertencia à empresa ART Táxi Aéreo, sediada em Manaus, e decolou de Rio Branco com destino a Eirunepé, fazendo escala em Envira. As investigações sobre o acidente estão sendo conduzidas pelo 7º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), com sede em Manaus, que é o braço regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

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