RIO BRANCO
Viaduto Mamedio Bittar: Obras paralisadas ou apenas reduzidas? Divergência entre vereador e secretário

Uma polêmica envolvendo as obras do viaduto Mamedio Bittar, conhecido como “viaduto da AABB”, em Rio Branco, coloca em confronto o vereador Zé Lopes (Republicanos) e o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Cid Ferreira. Lopes denunciou, via redes sociais (14/05/2025), uma suposta paralisação total da obra, enquanto Ferreira afirma que as atividades estão apenas reduzidas temporariamente.
Em um vídeo postado nas redes sociais, o vereador Zé Lopes mostra o canteiro de obras aparentemente vazio, criticando a falta de trabalhadores e questionando o cronograma e o orçamento da obra. Ele expressa preocupação com os impactos negativos no trânsito e no comércio local. Apesar de suas afirmações, o próprio vídeo mostra, em imagens aéreas, a presença de pelo menos três trabalhadores no local.
O secretário Cid Ferreira, por sua vez, nega a paralisação total, alegando que a redução das atividades se deve à espera de material estruturante (a parte metálica da estrutura), encomendado de outro estado. Segundo Ferreira, a chegada desse material, que pesa toneladas, está prevista para os próximos 15 dias, e a obra deve ser retomada em seguida. Ele garante que os pilares do viaduto já foram concluídos e que a empresa responsável está cumprindo o cronograma estabelecido.
A divergência entre as declarações do vereador e do secretário levanta questões importantes sobre a transparência e a comunicação na gestão pública. A aparente discrepância entre a afirmação de paralisação total e a presença de trabalhadores no local, visível no vídeo de Zé Lopes, exige esclarecimentos. É fundamental que a prefeitura de Rio Branco se posicione de forma clara e transparente, informando a população sobre o andamento da obra, o cronograma atualizado e os possíveis impactos da espera pelo material. A falta de comunicação efetiva gera incerteza e alimenta especulações, prejudicando a confiança pública na administração municipal. A população espera que as autoridades esclareçam a situação e garantam a conclusão da obra no menor tempo possível, minimizando os transtornos para os moradores e comerciantes da região.
