TECNOLOGIA
Mudança no Pix anunciada pelo governo será positiva ou negativa para os brasileiros?
O Pix é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, tendo alcançado 26 bilhões de transações até setembro do ano passado, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em fevereiro de 2022, o volume de operações com o sistema ultrapassou até mesmo as feitas com cartões de crédito.
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Esse sucesso todo faz com que a plataforma de pagamentos instantâneos precise de manutenção e inclua novas possibilidades para atender a demanda dos consumidores. Por isso, o governo federal anunciou recentemente mais uma novidade.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o sistema poderá ser usado como instrumento de crédito a partir deste ano. Segundo ele, a funcionalidade será lançada no segundo semestre e já estava na agenda do Banco Central, criador do Pix.
“Em meados do ano, o Pix vai ser usado para créditos, isso está na agenda do BC e vai ser lançado quem sabe até o meio do ano”, disse o ministro.
O que muda para o cliente?
A opção já existe em alguns bancos, como o Nubank e PicPay. Essas instituições oferecem ao cliente a possibilidade de fazer um Pix e pagar no crédito, como se fosse uma compra normal feita no cartão. O valor é inserido na fatura aberta.
Basicamente, o que o governo deve fazer é padronizar essa funcionalidade para que todos os bancos adotem as mesmas regras. Para o usuário, é apenas mais uma opção de crédito, já que o recebedor não deverá perceber a diferença.
Outras novidades
Ainda segundo Haddad, outras novidades planejadas pelo Banco Central para seu sistema de pagamentos devem se tornar realidade nos próximos meses. Conheça algumas delas:
- Pix automático, com débito em conta para pagamentos recorrentes;
- Pix por aproximação, usando a tecnologia NFC;
- Pix internacional para transferência entre países parceiros;
- Pix offline para possibilitar transações mesmo quando o cliente está sem internet;
- Pix Garantido, com parcelamento do valor de forma semelhante a um cartão de crédito.