Brasileira desaparecida em Paris é encontrada debilitada após mais de 15 dias

A brasileira Fernanda Santos de Oliveira, de 44 anos, foi encontrada pela polícia francesa nesta segunda-feira, 22, depois de ser dada como desaparecida por mais de 15 dias em Paris, na França. De acordo com sua irmã, Maria Aparecida Santos Oliveira, que mora no Brasil, Fernanda estava debilitada e foi levada para um hospital francês.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, Maria Aparecida explicou que a irmã estava desidratada e com a saúde fragilizada, uma vez que ficou vários dias sem se alimentar. A família ainda não sabe dizer o motivo do desaparecimento.

Para Maria Aparecida, o mais importante no momento é que sua irmã está viva.

“Agora, com calma, vamos saber o que aconteceu e ajudá-la a resolver a situação. Graças a Deus, está viva e voltou sozinha para casa. Se ela quiser voltar ao Brasil, ficaremos todos felizes. Mas se for da vontade dela continuar na França, vamos ver se isso é possível e ajudar. Ela sempre estava disposta para o trabalho. Além do restaurante, fazia bicos em limpeza. É uma mulher forte, vai sair desta”, disse.

Fernanda partiu do Brasil, rumo à França, em abril de 2022. Ela deixou um filho de 23 anos e um casal de netos que moram em Botucatu, cidade de sua irmã.

Entenda o caso

A brasileira de 44 anos estava desaparecida desde o dia 6 de maio, tendo mobilizado a polícia francesa e o grupo de voluntários Amis du Brésil (Amigos do Brasil), que auxiliou nas buscas. O Consulado do Brasil em Paris também acompanhou o caso.

De acordo com Maria Aparecida Santos de Oliveira, irmã de Fernanda, as duas se falavam diariamente desde que a irmã mais jovem viajou para a Europa. O último contato foi na tarde do último dia 6, um sábado.

“Eu liguei e conversamos rapidamente, porque ela estava no metrô e estava chegando em sua estação. Ela disse que me ligava assim que chegasse em casa, mas não ligou. Depois, não consegui mais contato”, contou ela em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

A brasileira trabalha no restaurante Pedra Alta, em Boulogne Billancourt, no subúrbio da capital francesa. Ela deixou o celular em casa, junto com outros documentos. O aparelho foi entregue à polícia para perícia. Vizinhos relataram que a viram saindo de casa como de costume, antes dela ser tida como desaparecida, sem que demonstrasse qualquer situação anormal.

*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.