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Perfil das principais vítimas da SRAG são adultos de 20 a 29 anos e idosos acima dos 60 anos

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Após o governador Gladson Cameli decretar situação de emergência em saúde pública no Acre, devido a um possível aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, esclareceu que o decreto não reflete uma mudança abrupta na situação, mas sim uma estratégia planejada.

Em uma declaração à Agência de Notícias do Acre nesta terça-feira, 14, o gestor destacou que a Vigilância Epidemiológica da Sesacre tem observado um aumento de casos de Síndrome Gripal e não de SRAG. Além disso, os dados revelam uma alteração no perfil dos pacientes afetados, com um aumento significativo entre adultos jovens de 20 a 29 anos e idosos acima de 60 anos, em contraste com anos anteriores em que a incidência era maior em crianças menores de quatro anos.

O secretário ressaltou a importância de distinguir a síndrome gripal da síndrome respiratória aguda grave, explicando que a primeira se refere a sintomas de gripe com febre baixa, prostração e outros sintomas sem comprometimento respiratório grave. Ele enfatizou que os pacientes com síndrome gripal não apresentam falta de ar ou necessidade de intubação.

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Quanto à ocupação dos leitos de UTI, Pascoal esclareceu que a maioria dos pacientes não está relacionada à SRAG, mas sim a casos como poli traumatismos. Ele tranquilizou a população, afirmando que os leitos pediátricos estão estáveis e as cirurgias continuam sendo realizadas normalmente.

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