Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

CIDADES

Ataques de hackers a sites de deputados federais são alvo de operação da Polícia Federal

Publicado em

Polícia Federal realiza Operação Intolerans contra ataques hackers a sites de deputados federais Foto: Arquivo/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) realiza uma operação para reprimir e esclarecer ataques hackers contra sites de deputados federais. Os ataques do tipo negação de serviço (DDoS) afetaram os parlamentares que manifestaram apoio ao Projeto de Lei nº 1904/2024, conhecido como PL Antiaborto.

Segundo a PF, as investigações da Operação Intolerans apontaram que vários sites de deputados foram alvos de ataques coordenados, gerando instabilidade e alguns ficaram indisponíveis, afetando a comunicação e atuação dos políticos.

Continua depois da publicidade

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra suspeitos em São Paulo, capital, e Curitiba, no Paraná. A ação teve apoio de parceiros estrangeiros por meio de cooperação jurídica internacional.

A Polícia Federal prossegue com as investigações para identificar todos os envolvidos e assegurar a responsabilização dos autores dos ataques.

Continua depois da publicidade

Os deputados federais afetados pelo ataque hacker foram:

Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que teve o site invadido e substituído por uma publicação antiga de Lula no X (antigo Twitter);
Alexandre Ramagem (PL-RJ), que teve o site derrubado por instabilidade no servidor;
Bia Kicis (PL-DF), cuja página saiu do ar após sobrecarga;
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), cujo domínio ficou inacessível por um erro interno.

PL Antiaborto
O Projeto de Lei nº 1904/2024, conhecido como PL Antiaborto, foi aprovado na Câmara dos Deputados há cerca de um mês. Ele dificulta a realização de abortos em crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Antes, a proposta foi aprovada com urgência de maneira simbólica na Câmara. Na prática, a aprovação de urgência permite que a proposta vá direto para votação em plenário, sem precisar passar pelas comissões.

Continua depois da publicidade

O texto continua parado no Senado, e ainda não foi votado após o avanço na Câmara.

A autoria do projeto é do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) com Evair Vieira de Melo (PP/ES) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL/SP), e outros. A articulação contou com o apoio da bancada evangélica, mas teve repercussão negativa.

Continua depois da publicidade

A proposta mudaria quatro artigos do Código Penal, e dessa forma, casos com pena de até quatro anos passariam a ser tratados como homicídio simples, que tem punição de seis a 20 anos de prisão.

Até médicos poderiam ser presos casos realizassem abortos. Pela proposta, os profissionais poderão ser punidos em caso de interromper a gravidez de feto que não seja anencéfalo, ainda que seja fruto de violência contra crianças e adolescentes.

 

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement