Os casos de tortura do sistema prisional brasileiro tiveram um aumento de 37,6% de janeiro de 2021 a julho de 2022, em comparação com o mesmo período de 2019 e 2020. Os dados são do relatório da Pastoral Carcerária, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
De janeiro de 2021 a julho de 2022, foram registrados 223 casos no documento Vozes e Dados da Tortura em Tempos de Encarceramento em Massa, divulgado no último dia 18. O Acre está entre os estados com nenhuma denúncia de tortura no sistema prisional, junto com Alagoas e Rio Grande do Norte.
A maioria dos casos denunciados pela Pastoral são em São Paulo, com 71 registros, que representa 31,83% do total. Entre as denúncias reunidas no Brasil, estão situações de violência física, falta de alimentação e de água e ausência de atendimento médico.