CIDADES
Detentos se desligam de facção e aceitam Jesus no Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira
No presídio Evaristo de Moraes, localizado em Sena Madureira, no Acre, uma notícia inspiradora vem chamando a atenção. Mais de 30 detentos decidiram deixar as facções criminosas e se converteram à fé em Jesus Cristo. Graças ao trabalho religioso realizado nos pavilhões, lideranças religiosas têm pregado a palavra de Deus e alcançado resultados positivos.
Na semana passada, 31 apenados gravaram vídeos oficiais anunciando sua decisão de se desligarem do crime. Essa gravação é um requisito para que a decisão seja aceita pelos outros membros das organizações criminosas. O diretor do presídio de Sena Madureira, Jair Silva, comentou sobre o impacto positivo desse trabalho, que busca resgatar os detentos e oferecer-lhes uma nova chance de reintegração à sociedade.
Entre os detentos que compartilharam suas histórias de transformação, destaca-se Josué, que tomou uma grande decisão em sua vida ao seguir o caminho de Jesus Cristo. Ele cita a passagem bíblica que diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Josué está determinado a deixar para trás o mundo do crime e trilhar uma nova caminhada com fé e esperança.
Outro apenado, Orlando Júnior, também se pronunciou sobre sua escolha de abandonar o crime e buscar uma nova vida ao lado de Jesus Cristo. Ele reconhece o sofrimento que essa vida trouxe não apenas para si mesmo, mas também para sua família. Agora, ele deseja distanciar-se desse passado sombrio e construir um futuro melhor.
Os vídeos foram gravados com o apoio e acompanhamento dos pastores Júnior Braga, Toim Apolinário, Zé da Benção e Francisco Adevaldo. Esses líderes religiosos expressaram sua gratidão a Deus por terem a oportunidade de levar a palavra transformadora que pode mudar vidas. Para eles, esse é um momento significativo e encorajador.
Além dos 31 detentos que já gravaram seus vídeos, espera-se que outros 25 também compartilhem suas histórias nos próximos dias. “Esses testemunhos de conversão e redenção evidenciam a importância do trabalho religioso no processo de ressocialização dos detentos, oferecendo-lhes uma nova perspectiva de vida e esperança para o futuro”, ressalta um dos pastores do grupo religioso.