CIDADES
MP é acionado após aluno ostentar réplica de arma de fogo durante festa dentro de escola no Acre
No último sábado, 28, uma festa promovida pela Escola de Ensino Médio Djalma da Cunha Batista, em Tarauacá, interior do Acre, acabou gerando polêmica e chamando a atenção do Ministério Público. O evento, que tinha como objetivo arrecadar fundos para a formatura dos alunos, foi realizado dentro da escola e contou com a presença de uma réplica de arma de fogo.
Apesar de ter sido autorizada pelo Fundo Estadual de Segurança Pública, que é responsável por fiscalizar eventos sujeitos a licença de segurança, a presença da réplica de arma de fogo causou preocupação. Um policial militar, que preferiu não se identificar, revelou que o comando não tinha conhecimento do que aconteceria na festa e que a liberação ocorreu com base nas informações fornecidas pela organizadora, que afirmou se tratar de uma festa normal.
No entanto, quando vídeos e fotos do evento começaram a circular, ficou evidente a ostentação da arma durante o baile. Apesar de não ter havido ocorrências durante a festa, o policial considera essa situação vergonhosa e defende que os responsáveis sejam responsabilizados.
Por outro lado, o diretor da escola, Ivonaldo Benigno, tentou minimizar a repercussão do caso. Ele argumentou que se tratava de uma festa à fantasia de Halloween, aberta para a comunidade. Segundo ele, um jovem da comunidade compareceu fantasiado e trouxe consigo uma réplica de arma de fogo como parte do seu traje. O diretor enfatizou que a arma era de brinquedo e que havia seguranças presentes durante a festa. Na opinião dele, a repercussão do caso não condiz com o teor da festa.
Diante dessa situação, o promotor Júlio Medeiros, do Ministério Público de Tarauacá, afirmou que tomará medidas em relação ao ocorrido na escola. Embora não tenha adiantado qual será a medida a ser adotada, ele está finalizando as providências necessárias para lidar com essa questão.
“É importante ressaltar a importância da segurança em eventos escolares e a necessidade de se evitar situações que possam gerar preocupação ou colocar em risco a integridade dos participantes. O Ministério Público tem um papel fundamental na fiscalização e na garantia do cumprimento das normas, visando sempre o bem-estar e a segurança de todos os envolvidos”, frisa o MP