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CIDADES

Porto Acre em estado de emergência: Seca e sobrecarga na saúde exigem ações emergenciais

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A estiagem severa que atinge o Acre desde junho de 2024, intensificada por baixos índices de chuvas e altas temperaturas, levou a Prefeitura de Porto Acre a decretar situação de emergência no município. O decreto, assinado pelo prefeito Bené Damasceno nesta sexta-feira (20), tem validade de 180 dias e visa mobilizar recursos e ações para enfrentar a crise hídrica e seus impactos.

A seca agrava as condições ambientais, favorecendo a proliferação de queimadas e o aumento do desmatamento, além de impactar diretamente a saúde da população. A sobrecarga nos serviços de saúde, provocada pelo aumento de doenças respiratórias agravadas pela má qualidade do ar, levou à declaração de emergência em saúde pública.

Para enfrentar a situação, a Prefeitura de Porto Acre mobilizou as secretarias municipais, sob a coordenação da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Saúde, para atuarem em conjunto. Além disso, o município decretou emergência ambiental, proibindo por 180 dias qualquer prática de queimadas, inclusive controladas.

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A gestão municipal também adotou medidas para combater os incêndios florestais, como a contratação de brigadistas temporários e a implementação de alternativas sustentáveis de manejo do solo.

A situação em Porto Acre reflete a realidade de diversas regiões do Acre, que enfrentam a seca e seus impactos socioambientais. A necessidade de ações emergenciais e de políticas públicas eficazes para lidar com a crise hídrica e seus desdobramentos se torna cada vez mais urgente.

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