Para técnico do MPU/Administração (nível médio) foram 2.077 convocados, sendo 580 de ampla concorrência, 500 de pessoas com deficiência e 997 negros.
Já para analista do MPU/Direito (nível superior), 890 aprovados na classificação nacional foram chamados. Desse total, 283 da lista de ampla concorrência, 208 de pessoas com deficiência e 399 de negros.
Confira a lista completa de convocados:
Será necessário preencher um formulário específico, enviado para o e-mail de cada candidato, no prazo de 48 horas, a contar do horário de envio da correspondência eletrônica.
O concorrente deve estar ciente que, aceitando a nomeação nos termos do edital, deverá permanecer na mesma unidade administrativa (cidade de lotação) pelo período mínimo de um ano, só podendo ser removido neste período nas hipóteses previstas no art. 36, parágrafo único, incisos I e III, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 8.112/1990.
Novas nomeações poderão ocorrer por meio da publicação de novos editais de convocação, seguindo a ordem de classificação nacional, caso não exista manifestação dos atuais convocados.
Concurso MPU 2018 teve mais de 200 mil inscritos
O último concurso para ingresso de efetivos no Ministério Público da União foi realizado em 2014. Na época, 264.924 pessoas se inscreveram na seleção.
O destaque foi para a carreira de técnico de administração, que teve como pré-requisito apenas o ensino médio completo. Foram mais de 191 mil candidatos para 11 vagas imediatas da função.
Já o cargo de analista em direito contabilizou 73.879 concorrentes para 36 oportunidades imediatas.
Além das vagas imediatas, o órgão formou um cadastro de reserva com cerca de 7 mil aprovados em todo país. Os excedentes poderão ser convocados no decorrer do prazo de validade da seleção, que poderá ser prorrogado por mais dois anos após o seu término.
Todos esses participantes foram avaliados por meio de provas objetivas. A avaliação foi aplicada nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Apenas os concorrentes a analista em Direito foram submetidos a exames discursivos.
Foram cobradas 120 questões, sendo 50 de Conhecimentos Básicos e 70 de Conhecimentos Específicos. Veja as disciplinas abaixo:
Conhecimentos Básicos:
- Língua Portuguesa;
- Acessibilidade;
- Ética no serviço público;
- Legislação aplicada ao MPU e ao CNMP.
Conhecimentos Específicos – técnico de administração:
- Noções de Direito Administrativo;
- Noções de Direito Constitucional;
- Noções de Administração;
- Noções de Arquivologia;
- Noções de Administração Orçamentária, financeira e orçamento.
Conhecimentos Específicos – analista em direito:
- Direito Administrativo;
- Direito Constitucional;
- Direito do Trabalho;
- Direito Processual do Trabalho;
- Direito Civil;
- Direito Processual Civil;
- Direito Penal;
- Direito Processual Penal;
- Direito Penal Militar;
- Direito Processual Penal Militar.
O exame contou com um valor máximo de 120 pontos. Foi desclassificado da seleção quem obteve nota inferior a 10 pontos em Conhecimentos Básicos, inferior a 21 pontos na parte específica e nota inferior a 36 pontos no conjunto das provas objetivas.
Orçamento de 2022 prevê 197 provimentos para o MPU
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, aprovado pelo Congresso Nacional no dia 21 de dezembro, prevê 33.208 vagas para concursos públicos em 2022. Desse total, 197 são para ingresso no Ministério Público da União (MPU).
O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Em caso de aval, tais provimentos podem ser utilizados para convocação de aprovados no último concurso MPU, ainda válido, ou para abertura de novo processo seletivo.
Em janeiro do ano passado, a Procuradoria Geral da República informou que os trâmites para um novo concurso MPU tinham sido iniciados. A estimativa era que o edital fosse divulgado ainda em 2020.
Com isso, o órgão tinha a expectativa de repor as aposentadorias que aumentaram, sobretudo após a Reforma da Previdência. Os próximos passos seriam o levantamento de cargos e vagas necessárias para preenchimento e a formação da comissão organizadora.
Os preparativos, porém, foram adiados porque os esforços foram centrados na pandemia da Covid-19. Ainda assim, o órgão informou à Folha Dirigida que o novo concurso e a recomposição dos quadros continuam no radar.