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CULINÁRIA

Culinária acreana vira ‘febre’ em Santa Catarina com venda de quibe, saltenha e espetinho

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Boa parte dos acreanos que foram ou planejam ir embora estão partindo para a Região Sul do Brasil, e isso não é novidade. O que muita gente ainda não sabe é que essa “debandada” tem provocado um fenômeno quase que coletivo àqueles que deixam seu estado: saudade do tempero e culinária do Acre.

Essa manifestação fez com que o cozinheiro Cleumar da Silva, de 32 anos, montasse um pequeno negócio que amenizasse a distância e relembrasse o sabor da gastronomia acreana. Ele mora há cinco meses na cidade de São José, na grande Florianópolis, em Santa Catarina, e há apenas três semanas começou a vender quibe, saltenha, farinha de Cruzeiro do Sul, açaí, entre outros.

Nas redes sociais, Cleumar já faz sucesso ao divulgar seu cardápio. Ele decidiu ir embora em busca de uma melhor qualidade de vida, tanto para ele quanto para a família (esposa e filha, com quem mora). Nascido em Rio Branco, capital acreana, sempre trabalhou na cozinha. “Eu era chef de cozinha em um um restaurante no Acre”.

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A experiência que adquiriu ao longo dos anos o fez seguir no mesmo ramo da alimentação e de quebra ainda ajudar centenas de conterrâneos com saudades de casa. “A aceitação dos clientes tem sido muito boa. O povo brasileiro é muito corajoso. Se tem algo que ele nunca comeu, ele vai querer experimentar. Graças a Deus todos que experimentam minha comida gostam e ainda compram à parte para levar para outras pessoas experimentarem”.

Atualmente, sua clientela é formada por acreanos e catarinenses. “Começamos vendendo quibe, agora vendemos açaí, farinha de Cruzeiro do Sul, saltenha e espetinho”. Para isso, Cleumar conta com apoio da esposa e de um ajudante.

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Segundo ele, o que mais tem ouvido dos clientes em relação à sua comida é: “finalmente um tempero de verdade, agora estou me sentindo em casa”. Num futuro próximo, pensa em expandir. “Esse é o meu projeto. Meu plano é levar um pouco da nossa culinária à outras pessoas, outros estados e, se Deus permitir, levar ao mundo”.

O acreano ainda pretende inserir o tacacá, a rabada e charutos em seu cardápio o quanto antes. “Quem deseja vir, mas tem medo, eu digo que venha. Saia da sua zona de conforto, explore novos horizontes, conheça o mundo e viva. E quem ainda não provou nossos pratos, eu convido a vir conhecer um pouco da nossa culinária acreana aqui em Santa Catarina”, conclui.

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