ENTRETENIMENTO
Galvão admite dificuldades em 1ª Olimpíada sem Globo, mas revela ter alcançado 80 milhões de pessoas
Galvão Bueno fez sua primeira cobertura de Jogos Olímpicos de forma totalmente independente. Pela primeira vez fora da Globo, o narrador apresentou a Olimpíada de Paris para uma audiência de 80 milhões de pessoas, mas admite que enfrentou dificuldades.
Depois de 40 anos na emissora, Galvão agora teve apenas uma crônica diária dentro da Central Olímpica, além de participar da transmissão da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Já no seu canal do Youtube, que conta com 1 milhão de inscritos, ele apresentou um programa diário e fez conteúdos com uma equipe formada por nove pessoas in loco.
Os resultados foram bons, mas não ter o direito das imagens trouxe dificuldades. Um dos momentos marcantes foi a narração da medalha de prata de Izaquias Queiroz na canoagem, que viralizou nas redes. “É absolutamente verdade que, para quem não têm direitos, é mais difícil mesmo. Se você tem a transmissão, como tinha a Globo e como tinha a Cazé TV, você tem o momento. Então, a opção feita foi qualidade, informação e conhecimento”, afirma, em entrevista exclusiva ao F5.
Apesar disso, ele ressalta que as dificuldades foram superadas e os espectadores foram alcançados. Segundo o narrador e sua equipe, 80 milhões de pessoas se conectaram às redes durante os Jogos de Paris-2024. Ele ainda revelou que optou por uma linha de informação e rechaçou qualquer tipo de produção de conteúdo que vá para um lado do engajamento a qualquer custo.
“Não fui a Paris para fazer gracinha, contar piada ou ficar gritando. Nós fomos a Paris para levar informação ao nosso espectador. Eu me considero fazendo televisão dentro, eu não sou um youtuber, me considero fazendo televisão dentro do YouTube, dentro dessa nova mídia”, disse.
Entre os profissionais que integraram sua equipe, estavam Marcos Uchôa, repórter que trabalhou na Globo por 34 anos e foi seu parceiro em diversos eventos esportivos; e Alfredo Bokel, ex-Gerente de Eventos de Lutas e Motor.
Galvão ainda destacou as entrevistas exclusivas que fez com Rebeca Andrade e Gabriel Medina como “vitórias pessoais”.