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ENTRETENIMENTO

Neoplasia maligna uterina: entenda a doença que matou ex-participante de reality aos 37 anos

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A ex-participante do reality show “Pesadelo na Cozinha”, Sibele Soglia, morreu no último domingo (25) aos 37 anos. A empreendedora lutava contra uma doença chamada de neoplasia maligna uterina desde o ano passado.

Sibele usou as redes sociais de sua hamburgueria temática, a Hero’s Burguer, ainda em 2023, para comunicar que iniciaria um tratamento contra o câncer e que seu restaurante ficaria fechado por tempo indeterminado.

Neoplasia maligna uterina: o que é 

A neoplasia maligna uterina é um câncer causado pelo vírus HPV (papiloma vírus humano). “Esse vírus induz transformações malignas nas células do colo uterino, causando por vezes câncer. Essas células começam a se replicar de forma desordenada e têm a capacidade de causar metástases”, explica ao Terra o médico assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Dr. Rodolpho Truffa Kleine.

Dentre os principais sintomas da doença, estão: sangramento e secreção vaginal anormal, dor abdominal com desconfortos urinários ou intestinais, sangramento prolongado na menstruação e sangramento após manter relaxação sexual.

O problema é que muitas vezes a condição pode ser assintomática, de maneira que é imperativo para mulheres a realização anual e preventiva do exame papanicolau — um teste que ajuda a identificar alterações nas células do colo do útero.

Em 2023 foram registrados 17.010 novos casos de câncer no colo do útero no Brasil, colocando a doença em terceiro na lista dos cânceres mais comuns em mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Diagnóstico e vacina

O diagnóstico de neoplasia maligna uterina é feito a partir de uma biópsia do colo do útero, após a realização do papanicolau. É importante reforçar que a vacinação anti-HPV pode ajudar a evitar o surgimento do câncer.

Tratamento

O tratamento de neoplasia maligna uterina depende da fase da doença. “Em estágios iniciais, o tratamento pode acontecer com cirurgias mais simples, de baixo risco para paciente e altas chances de sucesso”, explica o especialista em ginecologia minimamente invasiva. Em casos mais avançados, a doença pode ser tratada por meio de cirurgias mais complexas ou químio e radioterapia.

 

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