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Presidente do Inter admite que chuva de papel picado atrapalhou jogo contra o Flamengo pela Libertadores

A derrota por 2 a 0 diante do Flamengo e, consequentemente, a queda do Internacional na Copa Libertadores acabaram marcadas por um episódio inusitado no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), na noite da última quarta-feira, 20: uma chuva de papel picado atrasou o início da partida em 21 minutos, até que os funcionários do estádio conseguissem deixar o gramado em condições mínimas de jogo.
Alessandro Barcellos, presidente do Inter, admitiu que o incidente atrapalhou a partida e revelou que o clube fará uma ‘avaliação interna’ sobre o caso. As declarações do dirigente colorado foram feitas em zona mista, após o fim da partida que decretou a queda do clube gaúcho na Libertadores.
“Eu não tenho informações mais detalhadas, mas sempre parto do pressuposto de que a ideia era fazer uma mobilização, trazer o torcedor, fazer uma festa bonita. Infelizmente, ela atrapalhou o início do jogo e ninguém gosta que isso aconteça”, disse Barcellos.
“Portanto, nós vamos apurar as responsabilidades para saber por que aquilo aconteceu, mas o fato é que, na minha opinião, é sempre positivo buscar um ambiente como foi hoje e evidente que se alguma coisa saiu do que estava previsto ou da forma como estava previsto, nós vamos fazer uma avaliação interna”, acrescentou.
O papel foi utilizado para a festa colorada na entrada dos jogadores em campo. Com coloração em brilho prateado, o artigo tomou conta de boa parte do gramado e, consequentemente, atrapalhou a visibilidade da bola.
No trabalho para retirar o papel picado, funcionários utilizaram dois sopradores, rastelos e até mesmo improvisaram com redes de gol. A decisão pela retomada começou após reclamações de que havia excesso de sujeira na área defendida pelo goleiro Agustín Rossi, do Flamengo.
