Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

ESPORTES

Torcedor do Corinthians que jogou cabeça de porco em clássico é condenado à prisão; cabe recurso

Publicado em

Torcedor gravou o momento em que comprou cabeça de porco antes da partida entre Corinthians e Palmeiras Foto: Reprodução/Instagram

O torcedor do Corinthians que atirou uma cabeça de porco no gramado da NeoQuímica Arena, em São Paulo, durante clássico contra o Palmeiras, foi condenado a um ano de prisão em regime semiaberto pela Justiça de São Paulo. A decisão foi emitida na última quarta-feira, dia 13, e cabe recurso.

O clássico em questão aconteceu em novembro passado. Na ocasião, Osni Fernando Luiz foi identificado inicialmente por meio de investigações da Polícia Civil na internet. Isso porque, em suas redes sociais, ele gravou um vídeo em que apareceu mostrando uma cabeça de porco e dizendo que todos veriam o que aconteceria durante o jogo.

Continua depois da publicidade

As investigações indicam que ele adquiriu a cabeça de porco, a levou para o estacionamento do setor sul da NeoQuímica Arena e a arremessou para dentro do estádio. Depois, outras pessoas teriam pego a cabeça do animal e arremessaram para dentro do campo.

“Para a consumação do delito, basta a promoção de tumulto, praticando ou incitando a violência em evento esportivo, ocorrência esta que ficou clara pelas condutas praticadas pelo réu, pois adquiriu a cabeça de porco no ‘Mercadão da Lapa’ e a arremessou para dentro do estádio justamente para tumultuar a partida de futebol, visto que o próprio jogador do Corinthians, Yuri Alberto, chegou a chutá-la durante o jogo e a partida foi paralisada para que o objeto fosse retirado do campo”, escreveu o juiz Fabrício Reali Zia, na sentença que o Terra teve acesso.

Continua depois da publicidade

O juiz considerou ainda que a conduta de Osni afasta pessoas que gostariam de acompanhar presencialmente partidas de futebol, citado como patrimônio cultural brasileiro, por delitos como este.

Foi fixado, então, pena de um ano de reclusão em regime semiaberto e 10 dias-multa no valor unitário mínimo. Ele pode recorrer em liberdade.

A reportagem busca contato com a defesa de Osni Fernando Luiz, mas não a localizou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto e será atualizado em caso de contato.

Continua depois da publicidade

 

Continua depois da publicidade
Advertisement