Lyvia lembra que na noite de Réveillon de 2019 não celebrou com uma grande festa e nem com muitas pessoas, pois já sentia algumas dores e estava se preparando para o parto normal. “Eu já estava cansada, passei a noite na bolinha, fazendo aquela preparação para o parto normal, mas às 5h eu comecei com fortes dores e com intervalos menores, mas esperei até às 7h para ligar para a médica que estava de sobreaviso e quando deu esse horário, fui ao hospital, fiz exames para saber se estava tudo bem com o bebê e continuava com a minha ideia de ter um parto normal”, relembra.
De acordo com a médica, com o aumento das dores, ela começou a ficar com medo e até mesmo pela profissão, pensou que o bebê pudesse estar sofrendo, então optou pelo parto cesariano e assim nasceu o Theo, em 1 de janeiro de 2020.
“Ele estava previsto para dia 10 de janeiro, mas a gente sabia que ia antecipar, porém achávamos que seria entre o Natal e o Ano Novo, mas torcendo que fosse no outro ano, em 2020, e assim foi: nasceu dia 1 de janeiro”, conta Lyvia.
“Desde então eu tenho conversado com meu marido e com outras pessoas de como a vida de uma família muda com o nascimento de uma pessoa no Réveillon, porque a gente já teve anos de passar na praia, de festas e agora na verdade a gente não pensa na virada do ano, não pensa no réveillon, só pensa no aniversário do dia seguinte”, afirma a médica.
Segundo Lyvia, muitas pessoas falam que ano novo é um novo ciclo e ela acredita que ele veio exatamente com este significado. “A gente veio de quase 5 anos tentando engravidar, não foi fácil, foram várias etapas e algumas sofridas. Ele veio como o início de um ciclo, de uma vida e ele veio nesse dia que é marcante por isso”, diz.