A agenda pública do presidente e seu vice alardeia o mal-estar: os dois tiveram apenas duas vezes conversas privadas no gabinete presidencial ao longo de todo o ano. Outros encontros ocorreram na presença de ministros, nas reuniões ministeriais.
Apesar da frieza na relação, Bolsonaro tem sido aconselhado por seus aliados políticos, entre eles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a escolher novamente um militar para disputar a reeleição.
A conta é simples. As carreiras militar e policial são abrangentes: além do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, há policiais federais, rodoviários federais, militares e civis nos estados. E, claro, a expectativa é que a escolha de outro combatente seja revertida em votos ao capitão.