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GERAL

Investigação atinge Comandante-Geral da PM de Roraima por suposta interferência em caso de homicídio

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O clima de tensão se intensifica na Polícia Militar de Roraima com a abertura de uma investigação contra o coronel Miramilton Goiano de Souza, comandante-geral da corporação. Ele é suspeito de interferir nas apurações relacionadas ao assassinato do casal de agricultores Flávia Guilarducci, de 50 anos, e Jânio Bonfim de Souza, de 57, ocorrido no Cantá, região Norte do estado.

A investigação ganhou força após o depoimento do capitão da PM Helton John Silva de Souza, de 48 anos, que revelou que o coronel teria solicitado a troca de seu celular logo após o crime. Helton, que se encontrava na função de chefe da segurança do governador na data do ataque, foi preso e afastado das suas funções três dias depois do ocorrido. Ele é amigo do empresário Caio Porto, atualmente foragido.

Em resposta à abertura do inquérito policial, o coronel Miramilton expressou sua confiança no processo, afirmando que a investigação é uma oportunidade para esclarecer os fatos. O governo do estado foi contatado para comentar a situação, mas ainda não se manifestou oficialmente.

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A investigação contra o comandante-geral foi impulsionada pela aceitação da denúncia apresentada pelo Ministério Público de Roraima (MPRR) pelo desembargador Ricardo Oliveira, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), no último dia 2 de agosto. A situação levanta preocupações sobre a integridade das instituições e a necessidade de transparência nas investigações policiais em Roraima.

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