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GERAL

Máquina de açaí, ‘água pura da Amazônia’ e mais: o que tem na área vip da Cúpula do Clima

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COP30 conta com máquina de açaí Foto: Redação Terra

Enquanto o público na Zona Azul da Cúpula do Clima, em Belém, consome água por R$ 20 e pão de queijo por R$ 45, o mesmo espaço revela um tratamento contrastante para a área “VIP”. Representantes de governos e delegações oficiais, com acesso à “área restrita” do evento, que começou na quinta-feira, têm à disposição geladeiras com latas de “água pura da Amazônia”, uma mesa com diversas opções de pães e até máquina de sorvete gratuitamente.

No café da manhã, diversas mesas foram recheadas com opções variadas: tapioca, bolos em múltiplos sabores, do “meio a meio” ao de macaxeira, frutas e pães preparados com diversas combinações de ingredientes.

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A água, servida em lata, tinha duas opções: a “Amapurã”, descrita como “água pura da Amazônia”, e a “Mamba Water”, da “fonte das hortênsias”. Ambos os tipos tinham um design especial voltado à COP30 e ficavam à disposição em geladeiras espalhadas pelo espaço.

Em relação aos alimentos, o destaque ficava por conta de duas máquinas posicionadas ao lado da mesa principal: uma de sorvete e outra de açaí. Conforme apurado pelo Terra, contudo, ambas não funcionaram durante a manhã do primeiro dia da Cúpula devido a problemas com a energia do evento.

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O ambiente conta com muitas plantas e vegetações, distribuídas entre mesas e assentos. Por lá, circulam representantes de todo o mundo – que em sua maioria não dispensaram a roupa social, sem gravata, apesar do calor ter mobilizado a troca do dress code para “esporte fino” em busca de um maior conforto dos participantes.

Na quinta-feira, por exemplo, passaram por lá o ministro da Economia Fernando Haddad e o príncipe William, do Reino Unido.

Cúpula dos Líderes e COP30: entenda

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Belém deixou de ser apenas a capital do Pará e passou, temporariamente, a ser a capital do Brasil para receber a COP30, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. É a primeira vez que o evento acontece no Brasil.

As programações oficiais da COP terão início na próxima segunda-feira (10). No entanto, diversas agendas paralelas já “esquentam” o período de negociações climáticas. Na quinta-feira, por exemplo, teve início a Cúpula do Clima, onde líderes mundiais se encontraram para articular os principais desafios e compromissos no enfrentamento à crise climática.

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O evento tem sequência nesta sexta, com chefes de delegação apresentando discursos formais sobre questões climáticas, de impacto e ações de mitigação.

Lula está em Belém desde o dia 1° de novembro participando de encontros com líderes, inaugurando obras de infraestrutura e indo a encontro com comunidades locais. O presidente deve deixar a capital ainda nesta sexta, conforme divulgado em sua agenda, quando tem fim a Cúpula do Clima.

Os combustíveis fósseis seguem sendo o ‘elefante na sala’, e deve ser o tópico central da discussão. E, em seu discurso proferido na quinta-feira, 6, Lula deu ênfase à problemática – mesmo com o posicionamento encarado como contraditório de apoiar os estudos para exploração na Foz do Rio Amazonas.

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A maior parte das emissões globais são devido à queima de combustíveis fósseis — com ênfase no setor da energia. Estão entre os países que mais emitem China, Estados Unidos, União Europeia, Índia e Rússia.

No caso do Brasil, o cenário é diferente. O país emite gases de efeito estufa principalmente por mudanças do uso do solo — o que inclui queimadas, desmatamento e atividades agropecuárias. A cidade que mais emite, por exemplo, é São Félix do Xingu, onde há cerca de 40 cabeças de gado por habitante.

 

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