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Moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes denunciam dificuldades e defasagem no sistema de licenciamento ambiental

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Denúncias feitas pelos moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, localizada no Acre, geraram repercussão e levaram o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça, a prestar esclarecimentos perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga Organizações Não-Governamentais (ONGs) na Amazônia.

Durante uma das diligências da CPI em Epitaciolândia, os moradores relataram dificuldades na obtenção de licenças ambientais para a abertura de ramais, o que aumenta o isolamento na região, além de limitações para a produção extrativista e agrícola. Também foi apontada defasagem no sistema de cadastro dos moradores da reserva, essencial para a concessão de políticas públicas.

Em resposta às denúncias, o Ibama afirmou que seus fiscais não utilizam fuzis em operações de fiscalização e negou qualquer envolvimento em prisões de moradores da Reserva. O órgão ressaltou seu compromisso em combater o desmatamento e a venda ilegal de terras dentro das reservas extrativistas, visando proteger a natureza e promover o desenvolvimento sustentável das populações extrativistas.

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Diante dos relatos apresentados pelos moradores, a CPI convidou o presidente do Ibama para prestar esclarecimentos sobre as ações do órgão na Amazônia. O senador Marcio Bittar, relator da CPI, ressaltou a importância de compreender o funcionamento das ONGs e entidades paraestatais na região, assim como sua relação com o governo.

Além disso, a CPI encaminhou as denúncias ao Ministério Público Federal, buscando investigar os possíveis problemas relatados pelos moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes. Enquanto isso, a população aguarda por respostas e soluções para as questões levantadas, visando garantir seus direitos e o desenvolvimento sustentável da região.

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