GERAL
O esforço do Juruá para alavancar a produção de café
No Brasil, existem duas espécies de café que são comumente cultivadas, arábica (Coffea arabica) e Robusta (Coffea canephora). Ambos apresentam inúmeras variações, todos com aromas e sabores especiais.
Na Amazônia, em especial, a região do Vale do Juruá, a cultura do café da espécie Robusta tem sido uma crescente desde 2017. Por isso, o governo do Acre, a Embrapa, e a prefeitura de Cruzeiro do Sul realizaram na quarta-feira, 14, numa propriedade de produção de café no ramal 12, o “Dia de Campo: Robustas Amazônicos no Juruá- manejo para produtividade e qualidade”.
O objetivo do evento foi de divulgar inovações tecnológicas para os diversos segmentos da cadeia produtiva do café, com foco nas tecnologias para o sistema de produção de Robustas Amazônicos, contribuindo, deste modo, para a atualização de técnicos, extensionistas rurais, produtores de café e outros agentes da cadeia.
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), o Sebrae, o Senar e a Universidade Federal do Acre foram parceiros estratégicos para o dia de campo.
O que relataram
“O café é uma bebida extremamente apreciada por todo mundo. Adentrando em casas de todas as classes sociais, gostos e formas de preparo. O cultivo do café exige preparo do solo, controle de pragas e doenças e boas práticas no manejo para que a lavoura atinja todo o seu potencial produtivo, por isso, nossa gestão está vendo de perto como funciona a cultura do café, para apoiarmos os pequenos produtores”, Luís Tchê, secretário de Agricultura.
“Na cafeicultura, os resultados colhidos serão sempre proporcionais à extensão dos cuidados que você teve ao longo do ano agrícola. Quanto mais caprichado for o manejo, mais vigor a lavoura terá e, assim, poderá oferecer o melhor de si em forma de produtividade e qualidade, esse é o foco aqui na minha produção”, Jairo Meireles, produtor de café.
“Esse evento vem coroar um esforço desde 2018 com o primeiro programa de incentivo à cafeicultura, o resultado é este: lavoura bonita, grãos bonitos e vistosos, com uma excelente produção de café”, Daniel Lambertucci, chefe de transferência e tecnologia da Embrapa.