MUNDO
Milhares vão às ruas de Israel celebrar a libertação de reféns do Hamas
Milhares de israelenses foram às ruas de Tel Aviv e Jerusalém na noite desta sexta-feira (24) para celebrar a libertação de 13 reféns israelenses mantidos pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Além dos israelenses, o Hamas também soltou 10 cidadãos da Tailândia e um das Filipinas.
Os reféns foram levados durante os ataques terroristas do Hamas contra Israel em 7 de outubro, que resultou no sequestro de 246 pessoas e na morte de 1.200.
O grupo liberado nesta sexta-feira é o primeiro do acordo firmado entre Israel e o Hamas.
No total, 50 pessoas devem ser libertadas durante uma trégua nos combates programada para se estender por quatro dias.
Em troca, Israel libertou 39 palestinos acusados de terrorismo, de um total que deve alcançar 150 pessoas até o fim do acordo.
A reportagem de VEJA acompanhou a principal celebração de Tel Aviv, que acontece na frente do Museu de Arte Moderna, no centro da cidade.
Grupos de israelenses acenderam velas de shabat, o dia sagrado dos judeus, e rezaram em frente ao museu. Também se formaram rodas de oração e cantoria.
Desde os atentados de outubro, o local passou a reunir familiares e manifestantes, e foi batizada de Praça dos Desaparecidos.
“Ainda não estamos completamente satisfeitos. Só vamos ter alívio mesmo quando todos voltarem para casa”, afirmou a israelense Tamar Shamir.
Já a israelense Michal Feuer se disse preocupada com os palestinos. Mas diz concordar com a operação do exército de Israel para extinguir o Hamas na Faixa de Gaza.
“Eu realmente sinto muito pelos civis palestinos. A maioria deles é inocente. Mas não creio que tenhamos escolha. Espero que, a longo prazo, eles também tenham uma vida melhor”, afirmou.