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POLÍCIA

Acusado de estupro e assassinato, homem vai a julgamento após 25 anos

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Um caso que abalou a comunidade de Brasiléia há quase 25 anos está prestes a ter seu desfecho com o julgamento de José Estevão de Morais, acusado do brutal assassinato do taxista Alzenir Pinheiro Pereira. O juiz Clovis de Souza Lodi, da comarca local, assinou a sentença de pronúncia, abrindo caminho para um possível júri popular, embora a data do julgamento ainda esteja indefinida.

As acusações contra Morais são extremamente graves, envolvendo homicídio qualificado, com agravante pelo emprego de meio que dificultou a defesa da vítima. O crime ocorreu no km 18 da BR-317, conhecida como Estrada do Pacífico, onde o taxista foi brutalmente atacado com 19 facadas, a maioria delas covardemente desferidas pelas costas.

A trama sinistra se desenrola com Morais contratando Alzenir Pinheiro para uma corrida com destino à zona rural do município. No entanto, durante o trajeto, por motivos ainda desconhecidos, o acusado desferiu as 19 facadas no taxista, selando seu destino de forma trágica.

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A complexidade deste caso se torna ainda mais sombria ao considerar que, de acordo com registros da delegacia de Brasiléia, José Estevão é acusado de ter cometido um estupro contra uma jovem de 17 anos dias antes do assassinato do taxista. Segundo informações, o suposto abuso teria ocorrido quando o acusado contratou o taxista para levá-lo à zona rural, sob o pretexto de encontrar o pai da jovem. Três dias depois, de forma inexplicável, José Estevão comete o assassinato e foge do local, deixando o corpo da vítima ser descoberto apenas no dia seguinte.

A história de Morais deu um novo rumo quando, em setembro do ano passado, a Polícia Federal de Epitaciolândia conseguiu rastreá-lo até Ariquemes, em Rondônia, e efetuou sua prisão. No entanto, para surpresa de muitos, desde 30 de novembro passado, o acusado encontra-se em liberdade, após a Justiça do Acre acatar um pedido da sua defesa e revogar a prisão preventiva.

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