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POLÍCIA

Fotos com gestos de facção e uso de drogas levaram jovem a ser sequestrado na Cidade do Povo

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O jovem Pedro Henrique Derze do Nascimento, de 18 anos, vítima de sequestro no final da tarde desta terça-feira (22), ao sair de uma escola pública localizada na Rua Geraldo Leite, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, foi liberado horas depois e conseguiu retornar para casa.

Segundo informações da polícia, Pedro Henrique e um amigo foram abordados por dois criminosos fortemente armados, integrantes da facção Bonde dos 13, que colocaram os jovens na carroceria de uma caminhonete Saveiro de cor branca e os levaram amarrados até uma residência abandonada na Quadra 3. No entanto, antes de chegarem ao local, o amigo de Pedro conseguiu fugir e ligou para a família do jovem, informando que ele estaria em um cativeiro na Cidade do Povo.

No cativeiro, os criminosos fizeram uma varredura no celular de Pedro, modelo iPhone, e encontraram imagens em que o jovem faz gestos com as mãos que fariam alusão à facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Em outra foto, Pedro aparece com um cigarro de maconha, fazendo referência ao Comando Vermelho (CV). Consta ainda no boletim de ocorrência que a vítima teria supostamente participado de uma festa no bairro 6 de Agosto, área dominada por uma facção rival à da Cidade do Povo.

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A mãe de Pedro Henrique, Simone Derze, é presidente do Setor 3 da Cidade do Povo, fato que pode ter contribuído para que o jovem não fosse executado, uma vez que o crime causaria grande repercussão na comunidade. Além disso, a região conta atualmente com forte presença policial. Mesmo assim, a facção teria feito advertências verbais a Pedro sobre seu suposto envolvimento com grupos criminosos rivais e o acusou, inclusive, de ser informante.

Após ser liberado, Pedro passou a ser procurado pelas forças de segurança do 2° Batalhão e também pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O caso serve de alerta aos pais para que fiquem mais atentos à rotina de seus filhos, incluindo os locais que frequentam, o conteúdo armazenado em seus celulares e o que publicam nas redes sociais. Tudo isso pode se tornar um gatilho para que jovens sejam alvos de facções criminosas.

A Polícia Militar, por meio de diligências rápidas, já identificou pelo menos duas pessoas suspeitas de envolvimento no sequestro e nas ameaças de morte. Ambos possuem antecedentes criminais e seria

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