Polícia Civil de Roraima investiga caso de abuso sexual contra criança de 11 anos

Um agente da Polícia Civil da União está sendo procurado por estuprar a enteada de 11 anos. Uma operação foi deflagrada na última sexta-feira (17) pela própria Polícia Civil para cumprir um mandado de busca e apreensão e localizar o suspeito, considerado foragido.

A investigação teve início na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) após denúncia de abusos sexuais cometidos pelo agente contra a enteada, ocorrendo há anos com a conivência da mãe da vítima, de 28 anos.

A denúncia revelou que a mãe da criança filmou os abusos para usar como forma de ameaça contra o suspeito. O agente de Polícia está sendo investigado por estupro de vulnerável, enquanto a mãe da vítima enfrenta acusações de omissão, registro e armazenamento de pedopornografia.

Em escuta especializada, a vítima confirmou os abusos e relatou que a mãe gravou um dos episódios. A partir dessas informações, a DPCA e a Corregedoria solicitaram a prisão preventiva do agente e da mãe, além de medidas de busca e apreensão e quebra de sigilo telemático.

O juiz responsável decretou a prisão preventiva do agente e autorizou as medidas solicitadas, mas negou o pedido de prisão da mãe. No início das investigações, o casal foi ouvido na DPCA e ambos negaram as acusações. Atualmente, o agente está afastado de suas funções e é considerado foragido.

O caso evidencia a gravidade do crime de abuso sexual contra crianças e a necessidade de ações contundentes para proteger os mais vulneráveis. A investigação em andamento busca responsabilizar os envolvidos e oferecer apoio à vítima. A omissão da mãe e a gravação dos abusos aumentam a complexidade do caso e exigem uma análise aprofundada para garantir justiça para a criança.